Começa assim, com tal tristeza, termina tudo igual...



Novamente esse papo... Já está ficando chato falar sempre sobre isso.
Espera, deixa eu trocar a música, não consigo me situar com essa que toca agora.
(...)
Pronto. Fiz uma seleção, agora podemos continuar!

O que eu estava pensando mesmo? Ah, sim... Em como é chato voltar novamente aqui.
Em dezembro decidi não mais escrever no Blog. Mas esses dias foram tão solitários.
Sonhos, músicas, pensamentos... Essas coisas insistem em encher minha cabeça, paciência, coração.

Chegou um momento em que as coisas estavam tão complicadas, tão insuportáveis. Ficamos meio que sem pés, sem chão. Sem rumo. O sentimento estava ferido, porém, presente.
Quisera os Deuses que aqueles momentos fossem diferentes. Às vezes fico a imaginar como teria sido, acaso as atitudes que tive fossem mais amenas, ou se sua paciência tivesse durando um pouco mais.

Oh, Deuses... Como eu queria ter compreendido antes. Você só quis o meu bem. Em todo o tempo, o meu bem. Você prezou por mim... Por nós. Como fui cega e injusta. Como pude me deixar machucar assim? Como pude me ferir dessa forma com coisas que não eram ofensivas?
Fui ingênua e ao mesmo tempo injusta. Injusta com você, injusta comigo.

Se você estivesse aqui agora, as coisas não seriam como são. Talvez toda essa mágoa tivesse sido curada. Talvez... Talvez... A sua partida ensinou-me a ser forte, a ter paciência (E a não ter também), a compreender (Ou ao menos tentar) as outras pessoas, a respirar quando tudo parecer perdido. Me ensinou que o amor é fundamental na vida de alguém. Para a saúde, para a alegria, para a paz. Ensinou-me também que se não houver cultivo e paciência, nenhum esforço valerá tanto à pena.
Perdoa-me.

"Eu escrevo e te conto o que eu vi, e me mostro de lá pra você. Guarde um sonho bom pra mim..."

Para Sempre...
 Bee